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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

União




Tribos africanas que passavam fome formaram um conse­lho e se uniram em busca de uma solução. Descobriram que poderiam matar um elefante e então teriam carne para saciar a fome de todos.
Entretanto, a união era fundamental para enfrentar o bi­cho e depois levá-lo a um local mais próximo de todas as tri­bos para a divisão da presa.
Depois do abate, a união continuou no transporte do ani­mal, já morto. Enquanto arrastavam a presa, os guerreiros da tribo que idealizou a união começaram a discutir a validade e importância de cada participação.
— Eu dei a primeira paulada — dizia um.
Outro, não querendo ficar para trás, também dava a sua demonstração de orgulho:
Mas eu cerquei o bicho.
Eu agarrei a tromba — dizia outro, e assim por diante. A discussão foi aumentando a ponto de algumas tribos abandonarem o transporte:
— Bem, se vocês fizeram tudo isso, não precisam de nossa ajuda. Nós vamos embora. Já que vocês fizeram tudo, carre­guem o elefante sozinhos.
Então, todos morreram de fome, porque o elefante não pôde mais ser arrastado pela falta de força, alcançada na união de todas as tribos.
Assim como na igreja primitiva, grandes coisas Deus fará em nosso meio através da nossa união, independente das nossas ideologias, precisamos ter como foco nas nossas vidas andar em unidade, para que a vontade do Senhor se cumpra; ser pacificador é um dom, que todos precisamos buscar ou então como essas tribos africanas morreremos de fome e sede de ver o agir de Deus!
Pense Nisso,
Em Cristo, Pastor Lucas Silva

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Reflexão




Um homem foi ao barbeiro. E enquanto tinha seus cabelos cortados conversava com ele. Falava da vida e de Deus. Dai a pouco, o barbeiro incrédulo não aguentou e falou:

- Deixa disso, meu caro, Deus não existe!

- Por quê?

- Ora, se Deus existisse não haveria tantos miseráveis, passando fome! Olhe em volta e veja quanta tristeza. É só andar pelas ruas e enxergar!

- Bem, esta é a sua maneira de pensar, não é?

- Sim, claro!

O freguês pagou o corte e foi saindo, quando avistou um maltrapilho imundo, com longos e feios cabelos, barba desgrenhada, suja, abaixo do pescoço. Não aguentou, deu meia volta e interpelou o barbeiro:

- Sabe de uma coisa? Não acredito em barbeiros!

- Como?

- Não acredito. Pois se existissem barbeiros, não haveria pessoas de cabelos e barbas compridas!

- Ora, eles estão assim porque querem. Se desejassem mudar, viriam até mim!

Ao que o homem respondeu:

- Entendeu agora?

Muita coisa mudará nas nossas vidas se simplesmente entendermos que não depende de Deus, e sim de cada um de nós dar o primeiro passo!


Em Cristo, Com Amor Pastor Lucas Silva

domingo, 4 de outubro de 2009

As Raízes do Cristão




A Bíblia utiliza muitas figuras de linguagem, especialmente metáforas e símiles, para expressar princípios espirituais. Um exemplo é a comparação entre o justo e a árvore. “Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará. Não são assim os ímpios, mas são como a palha que o vento dispersa.” (Sl 1.3-4.)

Em muitos outros textos, a árvore é usada como ilustração: Os 14.5-7; Jr 17.7-8; Pv 12.3,12; 2Rs 19.30; Jó 18.16; Is 27.6; Rm 11.16. Vamos examinar algumas características que a tornam uma figura tão interessante.

O cedro do Líbano

“O justo florescerá como a palmeira; crescerá como o cedro no Líbano. Os que estão plantados na casa do Senhor florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e vigorosos.”
(Sl 92.12-14.)

O cedro é uma das árvores mais imponentes. É símbolo de força e eternidade. Nos 3 primeiros anos de vida, alcança apenas 5 centímetros de altura, mas já possui 1 metro e meio de raízes. Quem poderá arrancar tal “plantinha”? Mesmo jovem, já se mostra firme. Seu crescimento interior é bem maior que o exterior. Depois, cresce 20 centímetros por ano, chegando a 40 metros de altura. Seu desenvolvimento é lento, sem pressa, sem precipitação, mas não se pode detê-lo. Só a partir dos 40 anos é que o cedro produz sementes, mas pode viver centenas de anos . O cedro não depende da chuva, pois suas raízes profundas buscam água diretamente dos lençóis freáticos.

Nos tempos bíblicos, sua madeira era usada para construir casas (Ct 1.17), palácios (2Sm 5.11), templos (1Rs 6.9), cofres (Ez 27.24) e embarcações (Ez 27.5). O cedro tem beleza, perfume e força. Resiste aos desafios da água e do vento. É, portanto, muito confiável. O salmista disse que o justo é como o cedro do Líbano. Com isso, podemos ter uma idéia do que Deus espera de nós. É natural que sejamos, pela graça do Senhor, fortes, firmes, confiáveis, apresentando a beleza da vida cristã em nós, sendo resistentes diante das dificuldades. Nossa relação com Deus não dependerá de fatores exteriores, pois a profundidade será característica da nossa espiritualidade.

Cairão mil ao nosso lado e dez mil à nossa direita (Sl 91.7), mas nós não cairemos porque temos raízes profundas.

As raízes – sua “invisibilidade” e importância

Quando a semente germina, ocorre um crescimento para cima (tronco, galhos, folhas, flores e frutos) e outro para baixo (raiz). Nossa vida não pode ser apenas algo exterior, mas interior. A raiz garante firmeza, nutrição e sobrevivência para a planta (Is 40.24).

Muitas vezes, enfatizamos o que a árvore produz, o fruto, mas nos esquecemos das raízes. Nos mais variados aspectos da nossa vida, valorizamos mais o que é aparente e menosprezamos o que está oculto. O fruto é muito importante, mas a sua falta pode indicar um problema na raiz. Estamos muito preocupados com as aparências, com aquilo que pode ser visto e admirado pelos homens.

Entretanto, nossas raízes são valores e práticas vistas apenas por Deus.


Em Cristo, Pr. Lucas Silva

sábado, 3 de outubro de 2009




No capítulo 19 de Gênesis a Bíblia conta uma história sui generes… Deus estava ofendido com a pecaminosidade de Sodoma (uma das cinco cidades do vale de SIDIM) e Gomorra (cidade que ficava na planície ao sul do mar Morto) e resolveu destruí-las. O relato diz que Deus teve piedade de um homem chamado Ló e resolveu salvá-lo juntamente com sua família… e orientou que fugissem… e assim, “fez chover fogo” sobre ambas as cidades. O interessante foi a recomendação dada a Ló… “não olhem para trás”! Fujam e não se voltem para a destruição da cidade… mas, talvez, por distração ou até mesmo por apego, sua mulher olhou para trás e, conta o texto, “virou uma estátua de sal”. Sabemos bem que existem muitas maneiras de olhar pra trás… podemos fazer isto de maneira física – voltamos nossa visão ao que está geograficamente atrás de nós, ou ainda no sentido íntimo, recordando e, de certa maneira, voltando a observar coisas e fatos que se passaram. Essa questão é importante para a vida… muitas dores que temos em nossa alma vêm de fatos que já se foram… de acontecimentos que já passaram e marcaram nossa lembrança de maneira triste e dramática. Existe quem viva sofrendo pelo que ouviu, pelo que falou, pelo que viu ou ainda pelo que fez… situações não resolvidas, que deveriam ser deixadas no passado, cobertas por perdão, por tolerância, ou até mesmo por amor. Pessoas que correm pra frente com olhos voltados pra trás… deixando de viver novos ares, novos tempos, novos sonhos por se encontrarem ancorados em mágoas e ressentimentos de um tempo que já se foi. Mais impressionante é pensar que a mulher de Ló, ao olhar pra trás, foi transformada em sal… numa mulher de sal, numa vida de sal… petrificada pela aridez e a desolação do sal. Muitos/as também estão assim… salgados/as pelas tragédias que já não existem mais… ofendidos por posicionamentos e palavras que já não são mais ouvidas ou imagens que não mais são vistas. É por isso que em certas situações e casos, faz mal focarmos nossos olhos no que se foi… ficar preso/a ao passado… ao dissabor, sem doce, sem ser suportado/a. Quem sabe o bom sabor da vida não esteja nessa capacidade de olhar só pra frente… especialmente quando o passado não tem muito a ensinar, a inspirar… quem sabe não é esse “saber escolher o que lembrar” que traz alegria verdadeira à vida. A mulher morreu… transformou-se em sal, em pedra… muita gente também morre diariamente, tornando-se estátua de sal, por não conseguir superar as más experiências de sua história… que servem somente como ensinamento, não como lembrança. Precisamos olhar pra frente… precisamos correr com olhos no futuro… nem chorando, nem lembrando, nem sonhando com o que se passou… especialmente se o nosso ontem tem a ver com pecado, dor, miséria. Existem sim coisas pra se lembrar… mas temos que pensar se é bom pra vida, pro hoje… se o nosso presente merece a lembrança de alguns fatos! Precisamos nos dedicar ao que adoça a vida e não o que salga e resseca, tão somente! Que o Deus da Graça nos ajude a aprender a lição da mulher de Ló… que não sejamos surpreendidos/as pelo sal das más recordações… que não sejamos petrificados pelas tristezas que passaram… e que tenhamos sonhos de paz, de amor e comunhão!

Em Cristo com Amor, Pastor Lucas Silva

O Que acontece quando somos totalmente dependentes de Deus?




É preciso primeiro entendermos que não se trata de uma simples escolha, trata-se de uma necessidade básica para a vida de um cristão ser totalmente dependente de Deus , assim como a água e necessária para a vida humana; é uma das explicações do porque que o Senhor Jesus disse ser a água da vida, não dá simplesmente para “ escolher “ não beber água, somos dependentes dela para sobrevivermos, o mesmo ocorre na vida espiritual de um cristão, ele precisa ser totalmente dependente da água da vida para sobreviver, totalmente dependente de Deus.

Quando somos totalmente dependentes de Deus, ocorre grandes coisas, ressalto abaixo algumas delas:

1) Deus guerreia as nossas guerras ( 2 crônicas 20.12 )

Jeósafá e o povo de Judá aprenderam que dependiam de Deus para vencer a batalha que estava diante deles, e por essa atitude Deus guerreou a sua guerra e lhes entregou a vitória.

2) O Nosso lar está protegido ( Salmo 127.1 )

Não adianta perdermos a nossa paz preocupados com a família, muitas vezes somos desestruturados por conta disso, queremos colocá-los debaixo de nossas “ asas”, mas se não dependermos de Deus e confiarmos em seu cuidado, de nada nos adiantará tanta preocupação, precisamos depender de Deus e colocar a nossa família em Sua dependência , não na nossa.

3) Os nossos projetos dão certo ( Jeremias 10.23 )

Chega de projetar coisas e apresentá-las a Deus, precisamos chamá-lo no momento da formulação dos projetos e pedir que nos oriente e dirija-nos conforme sua vontade, uma frase que Deus colocou em meu coração enquanto meditava sobre essa palavra:

“ Não apresente a mim os seus projetos, deixe Eu apresentar os meus projetos para você”, quando somos dependentes exclusivamente da direção de Deus,todos os nossos projetos são bem sucedidos.

4) Somos abençoados ( João 3.27 )

Precisamos depender de Deus para que possamos receber qualquer coisa, seja uma cura, uma libertação, uma vitória financeira, não devemos aceitar os “atalhos” que o inimigo nos oferece, precisamos receber somente aquilo que vem do Senhor,e entender que Sua vontade para as nossas vidas é boa, perfeita e agradável.

5) Produzimos bons frutos ( João 15.5 )

Muitas vezes queremos dar bons frutos mas não conseguimos por que de certa forma, não queremos estar ligados á “ videira”, não buscamos a palavra, desprezamos momentos preciosos de comunhão com Deus, deixamos para depois ordens divinas que nos são dadas, como cristãos precisamos depender da videira que é Jesus, para darmos os bons frutos que tanto queremos.

6) Somos capazes de realizar qualquer coisa ( 2 Co 3.5 )

Quando dependemos de Deus, somos capacitados a realizar qualquer coisa, a vencer qualquer desafio, se não somos capazes de realizar algo, é por que realmente não estamos dependendo de Deus, afinal, Ele tem toda a capacidade da qual precisamos para vencermos qualquer obstáculo.

Conclusão:

Você realmente deve examinar-se hoje e verificar se na prática tem dependido de Deus em TODAS as áreas da sua vida.

Em Cristo Com Amor, Pr. Lucas Silva

quinta-feira, 1 de outubro de 2009







Onde Estão os Seus Olhos?



Tende os olhos fitos em Jesus, autor e consumador de nossa ( Hb 12.2 )
Quando ocorre uma tragédia, fala-se mais no número de mortos do que de pessoas que sobreviveram. Quando se está doente reclama-se da doença e dos dias que se perdem por causa dela, mas não se pensa nos muitos dias do ano quais não se esteve doente. Quando se passa por problemas, sejam eles financeiros, de relacionamentos, ou outros, reclamamos e revoltamo-nos com a situação. O lado negativo sempre é ressaltado e é o lado que as pessoas até preferem ouvir. Parece que falar das coisas positivas e de ouvi-las não tem graça.
Em Mateus 14.22-33 lê-se a história de que Jesus Cristo andou sobre as águas em uma noite em que ele foi ao encontro de seus discípulos que estavam dentro de um barco enfrentando uma tremenda tempestade. Quando eles o viram, ficaram com medo, achando que era um fantasma. Jesus os acalmou, apresentando- se a eles. Pedro então decidiu ir ao encontro de Jesus. Olhou para ele, saiu do barco e foi. Mas em meio a caminhada, começou a reparar na força do vento, deve ter reparado também na fúria do mar, e começou a afundar. Pedro deixou de olhar para Jesus, observou apenas as coisas negativas que estavam ocorrendo ao seu redor e por causa disso ele quase perdeu a vida. Ele poderia ter se alegrado pelo fato de também estar andando sobre as águas e continuar olhando para Jesus, mas não, ele preferiu olhar para o que estava acontecendo ao redor. Perdeu o foco em Jesus e quase sucumbiu.
O desafio para nós é não estabelecer como principal foco as dificuldades, as lutas e os problemas da vida. Precisamos deixar de olhar para as coisas negativas e enfocar as positivas. Em tudo isso, principalmente olhar para Jesus, que diz: “ Eu lhes disse estas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições, contudo, tenham animo! Eu venci o mundo.( Jo 16.33)